Rei Arthur jovem, Merlin, mitologia britânica, guerreiros, cavaleiros, mágica, Madame Min e uma coruja que fala e se chama Arquimedes. É inspirada na série de livros Once and Future King de T.H. White.
2 – A Bela Adormecida (1959)
Foi a radicalização artística do estúdio: novo estilo de desenho, nova abordagem musical, riqueza em detalhes (especialmente nas imagens de cenário) e cor. É considerado um dos maiores ícones da história da animação, apesar de não ter sido um sucesso de bilheteria. A trilha é toda baseada na peça musical de Tchaikóvski de mesmo nome. Além do mais, tem as três fadinhas mais bacanas do cinema, a cena da briga pela cor do vestido, os dois reis enchendo a cara e brigando pelo casamento dos filhos, o príncipe duelando com o dragão e a quiçá a mais icônica das vilãs Disney (e que agora ganhará um filme com ninguém menos que dona Angelina Jolie), senhora Malévola.
3 – Alice no País das Maravilhas (1951)
Inspirador da arte psicodélica dos anos 60 e uma das melhores adaptações literárias que eu já vi na vida (o livro é realmente aquela doideira toda), Alice é expoente das histórias Disney e marco da cultura popular americana. A Lagarta, o Chapeleiro Maluco, os gêmeos Tweedle-dee e Tweedle-dum, a Foca e o famoooooso Coelho Branco. Tim Burton JAMAIS chegará aos pés da versão original com aquela coisa chinfrim que ele fez em 2010. Vergonhoso.
Ele foi o 15º ator (alguns o consideram o 16º) a interpretar o personagem Tarzan, criado por Edgar Rice Burroughs. Foi na série “Tarzan”, produzida entre 1966 e 1968, com um total de 57 episódios, pela rede NBC.
Dizem que o ator não foi a primeira escolha para o papel. Tendo feito dois filmes para o cinema, Mike Henry seria o astro de “Tarzan” na TV, mas diferenças criativas entre ele e o produtor Sy Weintraub o teriam afastado do projeto. Com pouca experiência profissional, Ron Ely foi chamado para estrelar a série, que teve seus primeiros cinco episódios filmados no Brasil. Mas as dificuldades climáticas acabaram levando a produção para o México.
Sem ter treino como dublê, Ron insistiu em fazer suas próprias cenas de ação, o que o levou a sofrer dezenas de ferimentos ao longo da produção. Segundo o livro “Kings of the Jungle“, de David Fury, alguns desses momentos foram filmados e utilizados na série, a exemplo de uma cena em que ele quebra o ombro quando cai de um barranco.
No elenco fixo também estava Manuel Padilla Jr., que já tinha feito participações nos dois filmes estrelados por Mike Henry. Na série, ele interpretou o órfão Jai, adotado por Tarzan. O ator faleceu em 2008.
Ron como Tarzan, 1966
A série com Ely foi a primeira estrelada pelo personagem na TV. Depois vieram: a série animada da Filmation, entre 1976 e 1980; “Tarzan”, de 1991 a 1996, com Wolf Larson; “As Aventuras Épicas de Tarzan”, de 1996 a 1997, com Joe Lara; “A Lenda de Tarzan”, série animada da Disney produzida entre 2001 e 2003; e “Tarzan”, com Traviz Fimmel, em 2003, que leva o personagem para Nova Iorque. Esta última foi cancelada com apenas oito episódios.
O nome verdadeiro de Ron é Ronald Pierce Ely. Ele nasceu no dia 21 de junho de 1938, em Hereford, Texas. Com o nome de Ronald Ely, ele fez sua estreia no cinema como figurante no musical “South Pacific”. Chegou na TV em 1959 com uma participação especial em um episódio de “Papai Sabe Tudo”. Depois vieram episódios de “Steve Canyon”, “Como Agarrar um Milionário” (série com base no filme, que teve Barbara Eden no lugar de Marilyn Monroe), “Wyatt Earp” e “Impacto”.
Entre 1960 e 1961 ele estrelou “Os Aquanautas”, substituindo Keith Larsen. Na série, ele e Jeremy Slate interpretam uma dupla de mergulhadores que resgatam objetos e pessoas do fundo do mar. Apesar de ter apenas uma temporada, a série teve dois títulos. Quando os personagens se mudam para Malibu, a produção passou a ser chamada de “Malibu Run”.
Ron Ely em 2010
Depois de “Tarzan”, Ely entrou para o circuito de participações especiais. Esteve em “The Courtship of Eddie’s Father”, “Têmpera de Aço”, “Marcus Welby”, “A Mulher Maravilha”, “Hotel”, “Caixa Alta”, “O Barco do Amor’, “A Ilha da Fantasia”, “Blake’s Magic”, “Superboy”, “The Hat Squad”, “Nos Bastidores da Lei” e “Sheena”, seu último trabalho.
Ely também fez participação em um episódio da primira série de “Tarzan”, produzida na década de 1990, na qual interpreta um caçador que está atrás do homem macaco.
Entre 1987 e 1988, estrelou a nova versão de “Aventura Submarina’”, que teve apenas 22 episódios. Ely interpretou Mike Nelson, personagem que tinha sido de Lloyd Bridges na década de 1950.
O ator também foi o mestre de cerimônias dos concursos de Miss America, entre 1979 e 1981. Ao longo dos anos de 1970, Ely fez alguns filmes na Alemanha, mas a produção que mais marcou sua carreira, além de “Tarzan”, foi o filme “Doc Savage”, de 1975.
Desde 2001 Ely está aposentado da carreira de ator. Prestes a fazer 73 anos, ele se dedica a escrever livros de mistérios. Como autor, iniciou sua carreira na década de 1990, publicando vários livros de mistérios, estrelados pelo personagem Jake Sands, detetive particular. O título mais recente foi publicado em 2010.
O ator foi casado duas vezes. A primeira com Cathy Ely, entre 1959 e 1961. A segunda com Valerie Lundeen, com quem ainda está casado. Os dois tiveram três filhos, entre eles, Cameron Ely, jogador de futebol americano.
Por curiosidade, o ator Fess Parker, falecido em 2010, que foi “Davy Crockett” e estrelou “Daniel Boone“, era o padrinho dos três filhos de Ely. Os dois se conheceram em um avião, na década de 1970. Sendo ambos do Texas e fãs de esportes, se tornaram grandes amigos. No funeral de Parker, Ely foi uma das pessoas que o homenageou.
Fernanda Furquim: @Fer_Furquim
No vídeo abaixo, uma breve entrevista com Ron Ely, Jim Caviezel e Fess Parker, realizada em 2007.
FONTE: http://veja.abril.com.br
O maior sinônimo de astro mirim das últimas décadas (e talvez de todos os tempos) é Macaulay Culkin. No começo dos anos 90, o menino rendeu centenas de milhões de dólares e chegou ao topo de Hollywood, com os dois primeiros "Esqueceram de Mim", e outros sucessos menores, como "Riquinho". A trajetória de declínio do ator, que após crescer, nunca obteve tamanha repercussão, todo mundo já conhece. Mas vamos relembrar algo diferente, o desenho de Macaulay!
No auge da "Macaulaymania", a emissora norte-americana NBC desenvolveu um desenho animado, feito sob medida para ser protagonizado pelo ator. Era "Perdido nas Estrelas" ("Wish Kid"), com Culkin no papel de um personagem altamente baseado em seu papel nas comédias "Esqueceram de Mim". O ator emprestava sua imagem e voz ao personagem Nick McClary, um menino normal, com uma casinha na árvore do quintal, um cachorro (Lambão, lembram?) e um amigo nerd (chamado Darryl Singletary). A rotina de McClary se resumia a ir pra escola e e ser perseguido (e chamado de "Camarão") pelo seu vizinho e valentão de plantão, Frankie Vira Lata (que não suportava ser chamado de Francis, relembre isso neste vídeo aqui!).
A vida de Nick era a mesma da maioria dos garotos da sua idade, até que algo inesperado acontece: uma estrela cadente cai em seu quintal, tornando sua luva de baseball num objeto mágico. Uma vez por semana, o menino teria algum desejo realizado, ao bater a mão três vezes na luva, repetindo o que quer que aconteça (por exemplo: "desejo voar, desejo voar, desejo voar"). E claro, a partir disso, Nick se envolve em mil confusões, todas motivadas pelas loucuras que sempre desejava (como, por exemplo, obter superpoderes para combater Francis).
A série foi produzida em 1991 e 1992, e teve apenas 13 episódios, retornando com alguns poucos novos capítulos em 1996 na TV americana. No Brasil, "Perdido nas Estrelas" foi exibido por volta de 1993/1994, na "TV Colosso", tendo uma grande repercussão (obviamente, já que Macaulay Culkin era o maior astro infantil da época).
Para terminar, a parte mais legal: relembrar o desenho assistindo um episódio! A seguir, a primeira parte de um capítulo (está faltando a introdução, onde Macaulay Culkin aparecia, contando sobre o episódio que viria a seguir):
Material retirado do blog ColorScreen ColorScreen - Conteúdo diferenciado em Nostalgia e Cultura Pop!: Perdido nas Estrelas: o desenho animado de Macaulay Culkin! http://colorscreen.blogspot.com/2009/09/perdido-nas-estrelas-o-desenho-animado.html#ixzz2D42Cq6DY
. Robert Redford (1936)
Excelente ator dos EUA que até hoje atua no meio. Tem trabalhos de destaque tanto como diretor quanto como ator. Foi também um bonitão da época e era muito talentoso. Atuou em clássicos do cinema como, por exemplo, “Butch Cassidy”, “O Grande Gatsby”, “Entre Dois Amores” e “Proposta Indecente”. Até hoje participa de filmes de sucesso.
. Jack Niartcholson (1937)
Um dos meus atores preferidos e com certeza um dos melhores de todos os tempos. Sua versatilidade é incrível e Jack Nicholson é sinônimo de bons filmes. Já recebeu o Oscar de Melhor Ator em duas ocasiões diferentes e surpreende cada vez mais em seus trabalhos. Nascido em Nova York, Jack Nicholson é o único ator nomeado a um Oscar por atuação em cada década, desde os anos de 1960 até os anos 2000. Alguns dos filmes mais famosos com ele são, por exemplo, “O Iluminado”, “Um Estranho no Ninho”, “Sem Destino” e “Melhor é Impossível”.
. Al Pacino (1940)
Ator muito conhecido, Al Pacino nasceu em Nova York nos EUA. Fez muitos filmes principalmente durante os anos 70. Hoje em dia, ainda atua em algumas produções de sucesso. O seu talento lhe rende o título de um dos melhores atores americanos dos últimos tempos. Participou de alguns filmes que já podem ser considerados clássicos como “Scarface”, “Perfume de Mulher” e “O Poderoso Chefão”.
. Robert de Niro (1943)
Também nascido em Nova York, nos EUA, é um dos atores mais conhecidos do mundo. Vem fazendo cinema já há um bom tempo e possui diversos filmes de destaque em sua carreira. Foi considerado durante muitos anos o muso do diretor Martin Scorsese, título que agora parece ser mais justo atribuir a Leonardo Di Caprio. Entre alguns de seus filmes podemos destacar como os mais famosos “Caminhos Perigosos”, “Taxi Driver”, “Touro Indomável”, “Cabo do Medo” e “Os Bons Companheiros”, por exemplo.
. Tom Hanks (1956)
Tom Hanks não poderia ficar de fora desta lista. Apesar de ser um ator bem mais atuante que outros no século XXI, Tom Hanks participou de filmes que foram ícones do século passado. É um dos queridinhos da América e também do mundo como um todo. Sempre relacionado a filmes de ótima qualidade, Tom Hanks é sinônimo de boas atuações. Entre seus filmes de maior sucesso poderíamos destacar, por exemplo, “Forrest Gump – O Contador de Histórias”, “Estrada para Perdição” e “Náufrago”.
Como vocês podem ver, a lista que fiz é bem variada e as contribuições destes atores para e com o cinema são bem diversas. Estes são alguns dos maiores atores do século passado por vários motivos. Seja por terem encantado uma série de mocinhas, por terem atuado em inúmeros filmes, por terem trabalhado somente com grandes diretores e ainda mais pelo talento de cada um. É sempre bom fazer uma retrospectiva destas e refrescar a memória. Existem muitos bons atores hoje em dia, estes acima, porém, já marcaram época. Espero que tenham gostado da minha lista com os 10 maiores atores do século passado.
