anucniad
21 maio 2012
MACGAYVER
Tem um fósforo? E... um clip de papel? Se não tiver nenhum dos dois, serve um chiclete, ou uma barra de chocolate.
Macgyver é o cara. Antigo agente das Forças Especiais do governo americano, O investigador passou a trabalhar para a Fundação Fênix, dedicada a combater o “caras maus” ao redor do mundo. Até aí, nada de diferente, certo? A trama podia ser de um episódio das panteras ou de uma brincadeira com o boneco Falcon. Ahá! Mas é aí que vem a grande sacada: o MacGyver conseguia combater o mal e mais um pouco sem usar... uma arma sequer!
Com alguns apetrechos inocentes no fundo do bolso (como aqueles que você se esquece de tirar antes de mandar para a lavanderia) e bons conhecimentos de química e física, ele conseguia fabricar quase qualquer coisa. Com um clip, pronto! Ele fechava o circuito de um míssil nuclear. Vazamento de ácido? Ahá: é só usar uma barra de chocolate.
Profissão Perigo (ou MacGyver, o título original) começou a ser transmitida nos Estados Unidos em 1985, e durou até 1992. Foi uma das séries de maior sucesso dos anos 80. O personagem de Richard Dean Anderson era admirado pelos meninos, arrancava suspiros das mocinhas e de quebra virou um modelo de comportamento, elogiado por críticos, pais e professores.
O amigo e diretor de operações da Fundação Fênix Pete Thornton era o cara que mandava o herói para as missões.
Como todos os bons heróis, havia a parcela de mistério: qual era o primeiro nome do MacGyver? (se não quiser que contemos o final, largue esse texto!) Os telespectadores só ficam sabendo na última temporada. Em um sonho, MacGyver volta à idade média e se encontra com seus ancestrais. Escrito numa bandeira sobre a parede de um castelo, estava seu nome:... “Angus!” “Oh” - diz uma donzela – “é um lindo nome”. E ele responde, não muito feliz: “Talvez no seu tempo. Porque de onde eu venho...”
Pronto, você já sabe o nome dele. Agora faça uma busca no Google, por “profissão perigo”. Você encontrará aproximadamente 1850 resultados, em 0,32 segundos (com este texto,1851). Mas repare bem: a maioria deles não tem nada a ver com a série dos anos 80. Mas a versão brasileira do nome deu origem a uma expressão que acabou se tornando um clichê, uma frasezinha de efeito que fica legal em qualquer título. “Profissão perigo: jornalismo”, “Medicina: profissão perigo” e o pior deles: “Professor profissão perigo”. Isso sem falar nas “Macgyverismos” (veja o texto abaixo): todo menino nerd deve ter um dia sonhado em ser o MacGyver.
Macgyverismos
O episódio de estréia da série, Missão Inicial, estreou no Brasil somente em 1986, no lugar de Viva O Gordo, no período de férias do Jô Soares. Abaixo, os "truques" usados por MacGyver no episódio:
1. Desarma míssil com auxílio de um clipe;
2. Com um rifle, fósforos, elástico e galho de árvore, cria tiroteio "por controle remoto" para distrair o inimigo;
3. Amassa cano de uma pistola de sinalização para transformá-la em foguete de empuxo;
4. Torna raios laser visíveis com fumaça de cigarro;
5. Redireciona laser com lente de binóculo até raio atingir a própria fonte;
6. Ergue viga, dando nó em uma mangueira contra incêndios;
7. Detém vazamento de ácido fazendo-o reagir com dissacarídeos de chocolate (lactose e sacarose) para formar carbono elementar e resíduo grosso viscoso;
8. Cápsulas de remédio e sódio metálico são transformadas em pequena bomba.
Pois é, MacGyver é o cara.
Elisa Volpato
Fontes:
www.rdanderson.com
www.retrotv.com
TV Séries - Guia de Episódios
Sprintrade Network
Macgyver é o cara. Antigo agente das Forças Especiais do governo americano, O investigador passou a trabalhar para a Fundação Fênix, dedicada a combater o “caras maus” ao redor do mundo. Até aí, nada de diferente, certo? A trama podia ser de um episódio das panteras ou de uma brincadeira com o boneco Falcon. Ahá! Mas é aí que vem a grande sacada: o MacGyver conseguia combater o mal e mais um pouco sem usar... uma arma sequer!
Com alguns apetrechos inocentes no fundo do bolso (como aqueles que você se esquece de tirar antes de mandar para a lavanderia) e bons conhecimentos de química e física, ele conseguia fabricar quase qualquer coisa. Com um clip, pronto! Ele fechava o circuito de um míssil nuclear. Vazamento de ácido? Ahá: é só usar uma barra de chocolate.
Profissão Perigo (ou MacGyver, o título original) começou a ser transmitida nos Estados Unidos em 1985, e durou até 1992. Foi uma das séries de maior sucesso dos anos 80. O personagem de Richard Dean Anderson era admirado pelos meninos, arrancava suspiros das mocinhas e de quebra virou um modelo de comportamento, elogiado por críticos, pais e professores.
O amigo e diretor de operações da Fundação Fênix Pete Thornton era o cara que mandava o herói para as missões.
Como todos os bons heróis, havia a parcela de mistério: qual era o primeiro nome do MacGyver? (se não quiser que contemos o final, largue esse texto!) Os telespectadores só ficam sabendo na última temporada. Em um sonho, MacGyver volta à idade média e se encontra com seus ancestrais. Escrito numa bandeira sobre a parede de um castelo, estava seu nome:... “Angus!” “Oh” - diz uma donzela – “é um lindo nome”. E ele responde, não muito feliz: “Talvez no seu tempo. Porque de onde eu venho...”
Pronto, você já sabe o nome dele. Agora faça uma busca no Google, por “profissão perigo”. Você encontrará aproximadamente 1850 resultados, em 0,32 segundos (com este texto,1851). Mas repare bem: a maioria deles não tem nada a ver com a série dos anos 80. Mas a versão brasileira do nome deu origem a uma expressão que acabou se tornando um clichê, uma frasezinha de efeito que fica legal em qualquer título. “Profissão perigo: jornalismo”, “Medicina: profissão perigo” e o pior deles: “Professor profissão perigo”. Isso sem falar nas “Macgyverismos” (veja o texto abaixo): todo menino nerd deve ter um dia sonhado em ser o MacGyver.
Macgyverismos
O episódio de estréia da série, Missão Inicial, estreou no Brasil somente em 1986, no lugar de Viva O Gordo, no período de férias do Jô Soares. Abaixo, os "truques" usados por MacGyver no episódio:
1. Desarma míssil com auxílio de um clipe;
2. Com um rifle, fósforos, elástico e galho de árvore, cria tiroteio "por controle remoto" para distrair o inimigo;
3. Amassa cano de uma pistola de sinalização para transformá-la em foguete de empuxo;
4. Torna raios laser visíveis com fumaça de cigarro;
5. Redireciona laser com lente de binóculo até raio atingir a própria fonte;
6. Ergue viga, dando nó em uma mangueira contra incêndios;
7. Detém vazamento de ácido fazendo-o reagir com dissacarídeos de chocolate (lactose e sacarose) para formar carbono elementar e resíduo grosso viscoso;
8. Cápsulas de remédio e sódio metálico são transformadas em pequena bomba.
Pois é, MacGyver é o cara.
Elisa Volpato
Fontes:
www.rdanderson.com
www.retrotv.com
TV Séries - Guia de Episódios
Sprintrade Network
MAGNUM
Surgiu quando a CBS decidiu que deveria desenvolver um projeto que aproveitasse os equipamentos da série Havaí 5-0, que foi um seriado de muito sucesso nos anos 60 e anos 70. O primeiro nome lembrado para ser o protagonista foi Robert Conrad, que havia estrelado James West. Com a recusa, Tom Selleck, na época mais conhecido por fazer comerciais de televisão, foi convidado e aceitou o papel.
Magnum era um seriado de contradições e por isso até os dias atuais não tenha sido bem compreendido. Era uma séria de ação, mas que não abdicava de uma trama quase sempre inteligente e bem humorada. Passava-se em um cenário paradisíaco (as praias do Havaí) e exaltava o hedonismo do protagonista (um apaixonado por belas mulheres, camisas floreadas, cerveja e vôlei). Mas não deixava de ressaltar cicatrizes (físicas e morais) que a violência havia deixado em Thomas Sullivan Magnum, um ex-oficial da Inteligência Norte-Americana que se desligara da Marinha dos EUA para se tornar investigador particular.
O seriado era centrado principalmente no personagem principal (Magnum) e nos seus três amigos (outros dois veteranos do Vietnã: TC (Roger E. Mosley), que vira piloto de helicóptero, e Rick (Larry Manetti), gerente do Clube Kamehameha, além de um ex-oficial do Exército Britânico, Higgins (John Hillerman), responsável pela administração da mansão onde Magnum morava. Tudo pago pelo misterioso Robin Masters, um escritor que nunca aparecia.
A longa trajetória da série delineia o perfil do investigador, que vai se transformando no dcorrer das temporaddas. Como um retrato dos EUA dos anos Nixon/Carter/Reagan, Magnum acompanha as reflexões sobre o Vietnã, o final da Guerra Fria.
Casal 20
Um fenômeno da TV Mundial
A série foi criada por Sidney Sheldon na década de 1960, com o título de “Double Twist”. O projeto foi desenvolvido pela Screem Gems, que na época era comandada por Leonard Goldberg. Oferecido para a rede CBS, esta o recusou. Na década seguinte, Goldberg se tornou sócio de Aaron Spelling na produção de séries. Quando os dois começaram a buscar um projeto que fosse uma versão moderna de “Thin Man/A Ceia dos Acusados”, Goldberg se lembrou do roteiro de Sheldon. O problema é que o escritor, agora famoso, estava sem tempo para se dedicar ao projeto; assim, os produtores contrataram Tom Mankiewicz para atualizar o roteiro e dirigir o episódio piloto.
Desde o começo Spelling queria Robert Wagner e Natalie Wood nos papeis de Jonathan e Jennifer Hart. Mas Natalie, esposa de Robert na vida real, não estava disponível para estrelar uma série de TV (ela chegou a fazer uma ponta no episódio piloto). Assim, os produtores iniciaram a busca por uma atriz. Foi então que Robert sugeriu o nome de sua amiga Stefanie Powers (A Garota da UNCLE), com quem já trabalhara em episódios de “O Rei dos Ladrões”. Stefanie tinha recém estrelado a série “Contragolpe/The Feather and Feather Gang”, cancelada com apenas uma temporada, em 1977.
A escolha dos atores não teria agradado o canal ABC, que tentou trocá-los por pessoas mais jovens. Segundo Spelling em sua autobiografia, depois do sucesso de “As Panteras” a ABC só queria saber de atores que seguissem essa linha (jovens e belos). Por ser um nome famoso, Robert Wagner não chegou a ter problemas, mas, para os executivos da ABC, Stefanie não era jovem e bonita o suficiente.
No elenco fixo também estava o ator Lionel Stander, outro amigo de Robert, com quem ele trabalhara em “O Rei dos Ladrões”. Na época, Stander morava na Europa, para onde se mudara em 1964 depois de ter seu nome incluído na lista negra do Comitê de Ações Anti-Americanas. Após 15 anos vivendo na Europa, Stander voltou para os EUA para interpretar Max, o chofer e faz-tudo dos Hart.
Ao longo de cinco temporadas e 110 episódios, “Casal 20″ foi um sucesso de público, registrando a média de 15 a 17 milhões de telespectadores por temporada. Ainda assim, nunca chegou entre as 10 maiores audiências de sua época. O constante interesse do público pela série, graças às suas reprises, levou à produção de oito telefilmes entre 1993 e 1996.
No Brasil, a série foi exibida inicialmente pela TV Globo, ganhando uma legião de fãs. Um dos ingredientes que contribuíram com o sucesso da produção por aqui foi sua dublagem, feita por André Filho (já falecido) e Juraciara Diácovo (que também dublou Dana Scully, em “Arquivo X”). A voz de Max foi feita por Orlando Drummond.
As duas primeiras temporadas já foram lançadas em DVD pela Sony, que ficou devendo as três últimas. Nos EUA, a distribuidora também não disponibilizou as demais temporadas, apenas os telefilmes.
A série foi criada por Sidney Sheldon na década de 1960, com o título de “Double Twist”. O projeto foi desenvolvido pela Screem Gems, que na época era comandada por Leonard Goldberg. Oferecido para a rede CBS, esta o recusou. Na década seguinte, Goldberg se tornou sócio de Aaron Spelling na produção de séries. Quando os dois começaram a buscar um projeto que fosse uma versão moderna de “Thin Man/A Ceia dos Acusados”, Goldberg se lembrou do roteiro de Sheldon. O problema é que o escritor, agora famoso, estava sem tempo para se dedicar ao projeto; assim, os produtores contrataram Tom Mankiewicz para atualizar o roteiro e dirigir o episódio piloto.
Desde o começo Spelling queria Robert Wagner e Natalie Wood nos papeis de Jonathan e Jennifer Hart. Mas Natalie, esposa de Robert na vida real, não estava disponível para estrelar uma série de TV (ela chegou a fazer uma ponta no episódio piloto). Assim, os produtores iniciaram a busca por uma atriz. Foi então que Robert sugeriu o nome de sua amiga Stefanie Powers (A Garota da UNCLE), com quem já trabalhara em episódios de “O Rei dos Ladrões”. Stefanie tinha recém estrelado a série “Contragolpe/The Feather and Feather Gang”, cancelada com apenas uma temporada, em 1977.
A escolha dos atores não teria agradado o canal ABC, que tentou trocá-los por pessoas mais jovens. Segundo Spelling em sua autobiografia, depois do sucesso de “As Panteras” a ABC só queria saber de atores que seguissem essa linha (jovens e belos). Por ser um nome famoso, Robert Wagner não chegou a ter problemas, mas, para os executivos da ABC, Stefanie não era jovem e bonita o suficiente.
No elenco fixo também estava o ator Lionel Stander, outro amigo de Robert, com quem ele trabalhara em “O Rei dos Ladrões”. Na época, Stander morava na Europa, para onde se mudara em 1964 depois de ter seu nome incluído na lista negra do Comitê de Ações Anti-Americanas. Após 15 anos vivendo na Europa, Stander voltou para os EUA para interpretar Max, o chofer e faz-tudo dos Hart.
Ao longo de cinco temporadas e 110 episódios, “Casal 20″ foi um sucesso de público, registrando a média de 15 a 17 milhões de telespectadores por temporada. Ainda assim, nunca chegou entre as 10 maiores audiências de sua época. O constante interesse do público pela série, graças às suas reprises, levou à produção de oito telefilmes entre 1993 e 1996.
No Brasil, a série foi exibida inicialmente pela TV Globo, ganhando uma legião de fãs. Um dos ingredientes que contribuíram com o sucesso da produção por aqui foi sua dublagem, feita por André Filho (já falecido) e Juraciara Diácovo (que também dublou Dana Scully, em “Arquivo X”). A voz de Max foi feita por Orlando Drummond.
As duas primeiras temporadas já foram lançadas em DVD pela Sony, que ficou devendo as três últimas. Nos EUA, a distribuidora também não disponibilizou as demais temporadas, apenas os telefilmes.
10 maio 2012
ELES DEIXARAM MARCAS NO TEMPO
MULHER MARAVILHA
"A Mulher Maravilha" interpretada por Ellie Wood Walker foi produzida pela mesmo produtor, William Dozier, e equipe de "Batman"mas foi rejeitada pelos executivos do canal, que não desejavam criar concorrentes que tirassem o foco do "Homem-Morcego", que enfrentava no período forte concorrência das produções de Sci-Fi de Irwin Allen.
"A Mulher Maravilha" interpretada por Ellie Wood Walker foi produzida pela mesmo produtor, William Dozier, e equipe de "Batman"mas foi rejeitada pelos executivos do canal, que não desejavam criar concorrentes que tirassem o foco do "Homem-Morcego", que enfrentava no período forte concorrência das produções de Sci-Fi de Irwin Allen.
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