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21 maio 2012

MAGNUM


Surgiu quando a CBS decidiu que deveria desenvolver um projeto que aproveitasse os equipamentos da série Havaí 5-0, que foi um seriado de muito sucesso nos anos 60 e anos 70. O primeiro nome lembrado para ser o protagonista foi Robert Conrad, que havia estrelado James West. Com a recusa, Tom Selleck, na época mais conhecido por fazer comerciais de televisão, foi convidado e aceitou o papel.

Magnum era um seriado de contradições e por isso até os dias atuais não tenha sido bem compreendido. Era uma séria de ação, mas que não abdicava de uma trama quase sempre inteligente e bem humorada. Passava-se em um cenário paradisíaco (as praias do Havaí) e exaltava o hedonismo do protagonista (um apaixonado por belas mulheres, camisas floreadas, cerveja e vôlei). Mas não deixava de ressaltar cicatrizes (físicas e morais) que a violência havia deixado em Thomas Sullivan Magnum, um ex-oficial da Inteligência Norte-Americana que se desligara da Marinha dos EUA para se tornar investigador particular.

O seriado era centrado principalmente no personagem principal (Magnum) e nos seus três amigos (outros dois veteranos do Vietnã: TC (Roger E. Mosley), que vira piloto de helicóptero, e Rick (Larry Manetti), gerente do Clube Kamehameha, além de um ex-oficial do Exército Britânico, Higgins (John Hillerman), responsável pela administração da mansão onde Magnum morava. Tudo pago pelo misterioso Robin Masters, um escritor que nunca aparecia.

A longa trajetória da série delineia o perfil do investigador, que vai se transformando no dcorrer das temporaddas. Como um retrato dos EUA dos anos Nixon/Carter/Reagan, Magnum acompanha as reflexões sobre o Vietnã, o final da Guerra Fria.

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